O Modelo Integrativo de Psicoterapia é uma abordagem que combina diferentes teorias e técnicas de psicoterapia para criar um tratamento personalizado para cada indivíduo. Em vez de seguir apenas uma única abordagem terapêutica, o terapeuta utiliza elementos de diferentes abordagens para atender às necessidades específicas de cada pessoa.

O objetivo principal desse modelo é aproveitar o melhor de cada abordagem terapêutica e adaptá-las ao paciente. Por exemplo, se o terapeuta perceber que a Terapia Cognitivo-Comportamental pode ser útil para identificar padrões de pensamento disfuncionais, mas também nota que o paciente pode se beneficiar da exploração emocional da Terapia Experiencial (de Leslie Greenberg), e podem combinar essas abordagens numa perspectiva integrativa.

A chave do Modelo Integrativo é a flexibilidade e a personalização. O terapeuta trabalha em estreita colaboração com o paciente, avaliando suas necessidades, metas e preferências individuais. Eles então criam um plano de tratamento que combina estratégias e técnicas de diferentes abordagens terapêuticas.

Isso pode envolver o uso de técnicas cognitivas para identificar e modificar padrões de pensamento negativos, técnicas comportamentais para ajudar na mudança de comportamentos disfuncionais, técnicas emocionais para explorar emoções subjacentes e técnicas relacionais para melhorar os relacionamentos interpessoais.

A vantagem do Modelo Integrativo é que ele permite uma abordagem mais completa e holística para o tratamento, abrangendo diferentes aspectos do funcionamento psicológico. Isso significa que o terapeuta pode adaptar a terapia de acordo com o que funciona melhor para você, levando em consideração sua personalidade, história e necessidades individuais.

Este modelo tem sido desenvolvido por diferentes investigadores de diferentes nacionalidades, e um dos que mais contribuiu para o desenvolvimento do mesmo foi o Professor António Branco Vasco, com o modelo integrativo de complementaridade paradigmática.

No entanto, é importante ressaltar que o Modelo Integrativo requer um terapeuta experiente e treinado, capaz de combinar de forma adequada as diferentes abordagens terapêuticas. É um processo colaborativo entre o terapeuta e o paciente, visando alcançar os melhores resultados possíveis.

A experiência mostra que os esquemas pessoais refletem com bastante precisão o ambiente remoto do paciente. Adicionalmente, identificar comportamentos para romper padrões de funcionamento, experimentando mudanças de vida é fundamental; a intervenção relacional, visa conhecer as experiências de conexão dos pacientes. A relação terapêutica, proporciona a identificação do padrão de funcionamento interpessoal, e o contexto para ensaiar relacionamentos mais adaptativos.